Sexta-feira 13: História, mito e medo — de onde vem essa superstição?

A sexta-feira 13 é cercada de mistério. Associada ao azar, infortúnio e acontecimentos inexplicáveis, essa data é temida por muitos, evitada por outros e comemorada por quem desafia superstições. Mas afinal, por que a sexta-feira 13 se tornou um símbolo global de má sorte? Nesta matéria, vamos mergulhar nas origens históricas, religiosas e culturais dessa crença, revelando como mitos, eventos reais e produções da cultura pop construíram uma das datas mais supersticiosas do mundo ocidental. 📅 A simbologia do número 13 Em várias culturas antigas, o número 12 é visto como símbolo de ordem e perfeição: 12 signos do zodíaco, 12 meses do ano, 12 horas do dia e da noite, 12 apóstolos de Cristo. O número 13 surge como quebra desse equilíbrio , um elemento extra que desorganiza a “completude” do 12. Na numerologia ocidental, ele passou a ser considerado um número desafortunado, rebelde ou fora do padrão . Acredita-se que essa visão tenha sido reforçada por mitos e lendas a...

Que tal uma tabela comparativa entre Atenas e Esparta?

Atenas e Esparta foram duas das mais proeminentes cidades-estado da Grécia Antiga, cada uma com características distintas que influenciaram profundamente a história e a cultura grega.

Atenas era conhecida por sua ênfase na cultura, filosofia, e democracia. Situada na região da Ática, Atenas desenvolveu um sistema político que permitiu a participação direta dos cidadãos no governo, sendo considerada a precursora da democracia moderna. Além da política, Atenas também foi um centro cultural e intelectual, abrigando filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles. A cidade valorizava a educação, as artes e a literatura, promovendo um ambiente onde o pensamento crítico e a inovação floresciam.

Esparta, por outro lado, era famosa por sua disciplina militar e sistema oligárquico. Localizada na região do Peloponeso, Esparta era uma sociedade altamente militarizada, onde os cidadãos, desde a infância, eram treinados para a guerra. O governo espartano era liderado por dois reis e um conselho de anciãos, refletindo uma estrutura de poder mais conservadora e rígida. A vida em Esparta girava em torno da preparação para o combate, e a cidade era admirada e temida por sua força militar. 

As diferenças entre Atenas e Esparta não se restringiam apenas à política e à cultura, mas também às suas economias e modos de vida. Atenas tinha uma economia baseada no comércio marítimo, aproveitando sua localização favorável para se tornar um próspero centro comercial. Esparta, com sua economia agrícola e autossuficiente, dependia do trabalho dos hilotas, uma classe de servos que trabalhava nas terras dos espartanos.

A rivalidade entre Atenas e Esparta culminou na Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.), um conflito prolongado que enfraqueceu ambas as cidades-estado e pavimentou o caminho para a ascensão da Macedônia e, posteriormente, do Império de Alexandre, o Grande. Essa guerra marcou o fim da hegemonia de Atenas e destacou a força militar de Esparta, embora ambas as cidades acabassem por declinar com o tempo.


Atenas e Esparta

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