19 fevereiro, 2023

Origens do Carnaval

O carnaval acontece em muitas cidades ao redor do mundo em que se pratica a religião católica romana. Essa festividade tem como características principais: uso de máscaras, desfiles, músicas e festas públicas.

Acontece pouco antes da quarta-feira de cinzas, o primeiro dia da Quaresma católico-romana de quarenta dias. Na Quaresma, os católicos jejuam tradicionalmente, comendo apenas uma refeição completa por dia. O dia antes da quarta-feira de cinzas, chamado de terça-feira de carnaval, é o último dia dessa celebração. 

O período quaresmal do calendário litúrgico, as seis semanas imediatamente anteriores à Páscoa, foi historicamente marcado pelo jejum, estudo e outras práticas piedosas ou penitenciais. Durante a Quaresma, não havia festas ou celebrações e as pessoas se abstinham de comer alimentos ricos, como carne, laticínios, gordura e açúcar.

"As etimologias populares afirmam que a palavra carnaval vem da expressão do latim tardio carne vale, que significa "adeus à carne", significando o período de jejum que se aproxima. No entanto, esta interpretação não é apoiada por provas filológicas. A expressão carne levare do italiano é uma possível origem, que significa "remover a carne", uma vez que a carne é proibida durante a Quaresma."

"várias obras de referência fornecem uma derivação alternativa da palavra “carnaval”. Por exemplo, o Standard Dictionary of Folklore, Mythology and Legend de Funk & Wagnalls, diz: “Explica-se Carnaval como sendo . . . derivado de carrus navalis, carro do mar, um veículo sobre rodas em forma de barco, usado nas procissões de Dionísio (mais tarde em outras procissões festivas) e do qual eram entoadas músicas satíricas de todos os tipos.”

O Carnaval na Idade Média não durava apenas alguns dias, mas quase todo o período entre o Natal e o início da Quaresma. Nesses dois meses, as populações católicas usavam as várias férias católicas como uma saída para suas frustrações diárias. Muitos sínodos e conselhos tentaram definir regras para o festival. O Papa Gregório Magno (590-604) decidiu que o jejum começaria na quarta-feira de cinzas. Todo o evento carnavalesco era estabelecido antes do jejum, para criar uma divisão clara entre o pagão e o costume cristão. Também era costume durante o Carnaval que a classe dominante fosse zombada usando máscaras e disfarces. No ano 743, o sínodo em Leptines (Leptines próximo de Binche na Bélgica) falou furiosamente sobre os excessos no mês de fevereiro

Gradualmente, a autoridade eclesiástica começou a perceber que o resultado desejado não poderia ser alcançado através da proibição das tradições, o que acabou levando a um grau de cristianização da festividade. Os festivais passaram então a fazer parte da liturgia e do ano litúrgico.

Embora formando uma parte integrante do calendário cristão, particularmente em regiões católicas, muitas tradições carnavalescas se assemelham àquelas do período pré-cristão. Acredita-se que o Carnaval italiano seja em parte derivado das festividades romanas antigas da Saturnalia e da Bacchanalia. As Saturnálias, por sua vez, podem ser baseadas nas festas dionisíacas da Grécia Antiga e em festivais orientais.

Entre os antigos egípcios havia as festas de Ísis e do boi Ápis. Várias tribos germânicas celebravam o retorno da luz do dia. O inverno seria afastado, para se certificar de que a fertilidade poderia retornar na primavera. Uma figura central desse ritual era possivelmente a deusa da fertilidade Nerto. Além disso, há indicações de que a efígie de Nerto ou Frey era colocada em um navio com rodas e acompanhada por uma procissão de pessoas disfarçadas de animais e homens vestidos de mulheres. A bordo do navio um casamento seria consumado como um ritual de fertilidade.

Festins, músicas estridentes, danças, disfarces e licenciosidade formavam o fundo destes regozijos. 

Algumas das tradições mais conhecidas, incluindo desfiles e máscaras, foram registradas pela primeira vez na Itália medieval. O Carnaval de Veneza foi, durante muito tempo, o Carnaval mais famoso (embora Napoleão tenha abolido a festa em 1797 e só em 1979 a tradição restaurada tenha sido restaurada). Da Itália, as tradições do Carnaval se espalharam para Espanha, Portugal e França, e da França para a Nova França na América do Norte. De Espanha e Portugal, se espalhou com a colonização para o Caribe e a América Latina. 

No Brasil, o primeiro registro do entrudo, um antigo folguedo* lusitano realizado nos três dias que antecedem a entrada da Quaresma, ocorre no ano de 1533 com a chegada dos primeiros colonos portugueses à Capitania de Pernambuco, no Brasil Colônia. O carnaval de rua do Rio de Janeiro é designado pela Guinness World Records como o maior carnaval do mundo, com aproximadamente dois milhões de pessoas por dia. As escolas de samba são grandes, entidades sociais com milhares de membros e um tema para sua música e desfile a cada ano.

___

*Folguedos são festas populares de espírito lúdico que se realizam anualmente, em datas determinadas, em diversas regiões do Brasil. Algumas tem origem religiosa, tanto católica como de cultos africanos, e outras são folclóricas.

A Luta entre o Carnaval e a Quaresma (1559) — Pieter Bruegel (1564-1638) 
— Kunsthistorisches Museum, Viena


Fontes:
https://en.wikisource.org/wiki/1911_Encyclop%C3%A6dia_Britannica/Carnival
https://www.fenvlaanderen.be/carnaval/wat-carnaval
https://www.meertens.knaw.nl/meertensnet/wdb.php?sel=79966
https://www.guinnessworldrecords.com/world-records/largest-carnival/
http://www.carnavales.net/historia-del-carnaval/
https://www.infoescola.com/folclore/folguedos/
https://super.abril.com.br/tudo-sobre/carnaval/
http://sites.ecclesia.pt/catolicopedia/artigo.php?id_entrada=275

 

30 janeiro, 2023

O Nazismo na Alemanha: Uma Visão Histórica para o Ensino Fundamental

Hitler na declaração de guerra contra os Estados Unidos
no Reichstag, em 11 de dezembro de 1941.

O período do nazismo na Alemanha é um tema importante e delicado quando se estuda a história do século XX. Compreender os eventos que ocorreram durante esse período é essencial para que possamos aprender com os erros do passado e construir um futuro melhor. Neste artigo, abordaremos o nazismo na Alemanha de forma adequada para o público do ensino fundamental, oferecendo uma visão histórica que promova o conhecimento e a conscientização sobre esse período sombrio.

(As # indicam sugestões para professores e/ou apresentações escolares realizadas por alunos)

O que foi o nazismo

O nazismo foi um movimento político liderado por Adolf Hitler que surgiu na Alemanha durante a década de 1920. O partido nazista tinha uma ideologia baseada no nacionalismo extremo, no antissemitismo e na crença na superioridade da raça ariana. Hitler chegou ao poder em 1933 e implementou uma ditadura totalitária, estabelecendo o Terceiro Reich.

Ascensão do nazismo

Após a devastação da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha enfrentava desafios econômicos, políticos e sociais significativos. A população estava descontente com o Tratado de Versalhes, que impôs pesadas reparações e restrições ao país. Nesse cenário de instabilidade, o partido nazista encontrou terreno fértil para o seu crescimento. Adolf Hitler utilizou habilmente a propaganda e estratégias de manipulação para conquistar o apoio popular. Explorando o sentimento de frustração e humilhação do povo alemão, ele culpou os judeus por todos os problemas do país, retratando-os como bodes expiatórios. Essa retórica antissemita encontrou ressonância entre uma parte da população, que buscava um líder forte para restaurar a grandeza da nação e promover uma suposta pureza racial.

#Explique como a Alemanha, após a Primeira Guerra Mundial, estava enfrentando desafios econômicos, políticos e sociais. Isso criou um ambiente favorável para o crescimento do partido nazista. Fale sobre a propaganda e as estratégias de Hitler para conquistar o apoio popular, incluindo a perseguição aos judeus como bodes expiatórios para os problemas do país.


Políticas e eventos importantes

Durante o período do nazismo na Alemanha, várias políticas e eventos importantes deixaram marcas indeléveis na história. A implementação das infames Leis de Nuremberg, em 1935, foi um marco crucial, pois discriminava os judeus, privando-os de seus direitos básicos e excluindo-os da sociedade alemã. Além disso, a Noite dos Cristais, ocorrida em novembro de 1938, resultou em ataques generalizados contra a comunidade judaica, com a destruição de sinagogas, lojas e prisões em massa. Esses eventos trágicos evidenciaram a intensificação da perseguição aos judeus e a violência impulsionada pelo regime nazista. A censura rigorosa e a propaganda incessante foram utilizadas como ferramentas para controlar a narrativa e influenciar a população, garantindo a disseminação da ideologia nazista e a manutenção do poder do partido. Essas políticas e eventos demonstram a gravidade das violações dos direitos humanos e o impacto devastador do nazismo na sociedade alemã e além.


#Destaque algumas das políticas e eventos mais significativos durante o período nazista, como a implementação das Leis de Nuremberg, que discriminavam os judeus, e a Noite dos Cristais, um ataque generalizado contra a comunidade judaica. Aborde também a censura, a perseguição a grupos considerados "indesejáveis" e a propaganda nazista que influenciava a população.


A Segunda Guerra Mundial


As políticas expansionistas de Adolf Hitler desempenharam um papel crucial na eclosão da Segunda Guerra Mundial. O objetivo principal de Hitler era expandir o domínio territorial alemão e estabelecer uma supremacia global. A Alemanha nazista invadiu uma série de países, desencadeando uma onda de agressões e anexações. Destacam-se a ocupação da Áustria, a anexação da região dos Sudetos na Tchecoslováquia e a invasão da Polônia em 1939, que marcou o início do conflito. A guerra afetou profundamente a vida das pessoas, resultando em devastação, morte e deslocamento em massa. As atrocidades cometidas pelos nazistas, como os campos de concentração e extermínio, aterrorizaram o mundo e deixaram um legado sombrio. Durante o conflito, a Alemanha nazista estabeleceu uma aliança com a Itália fascista de Benito Mussolini e o Japão imperialista, formando o chamado Eixo. Essa aliança tinha como objetivo compartilhar recursos e apoiar-se mutuamente em suas ambições expansionistas, ampliando ainda mais a escala e a complexidade da guerra. A Segunda Guerra Mundial teve um impacto devastador em escala global, causando enormes perdas humanas e alterando o curso da história de maneira irreversível.


#Explique como as políticas expansionistas de Hitler levaram à eclosão da Segunda Guerra Mundial. Destaque os países invadidos pela Alemanha nazista e como a guerra afetou a vida das pessoas. Fale sobre a aliança com a Itália fascista e o Japão imperialista, formando o Eixo.


O Holocausto

O Holocausto é um capítulo sombrio da história que não pode ser ignorado. Durante o período do nazismo, os judeus foram alvo de uma perseguição implacável, resultando na morte de milhões de vidas inocentes. Além dos judeus, outras vítimas, como ciganos, pessoas com deficiência, homossexuais e dissidentes políticos, também sofreram nas mãos dos nazistas. Os campos de concentração e extermínio, como Auschwitz, Sobibor e Treblinka, testemunharam atrocidades indescritíveis, onde milhões foram sistematicamente assassinados. É fundamental abordar essa tragédia com sensibilidade e respeito, destacando a importância de nunca esquecer as vítimas e suas histórias. Ao promover a tolerância e o respeito às diferenças, podemos construir um mundo onde atrocidades como o Holocausto jamais se repitam. É nosso dever honrar a memória das vítimas, preservar a verdade histórica e trabalhar para criar uma sociedade mais justa, inclusiva e compassiva.


#Embora delicado, é importante abordar o Holocausto. Explique de forma sensível como os nazistas perseguiram e assassinaram milhões de judeus, além de outras vítimas, em campos de concentração e extermínio. Reforce a importância de nunca esquecer essa tragédia e promova a tolerância e o respeito às diferenças.


Fim do nazismo e suas consequências

O jornal das forças armadas americanas,
o Stars and Stripes, em 2 de maio de 1945,
anunciando a morte de Hitler.

O declínio do nazismo e a derrota da Alemanha nazista pelas forças aliadas marcaram o fim de um dos períodos mais sombrios da história. Após a Segunda Guerra Mundial, os líderes nazistas foram julgados nos famosos Julgamentos de Nuremberg, onde foram responsabilizados por seus crimes contra a humanidade. Esses julgamentos representaram um marco importante no estabelecimento da responsabilidade individual por atrocidades em larga escala. O mundo aprendeu com os horrores do nazismo, reconhecendo a necessidade de proteger os direitos humanos e promover a justiça. A Alemanha, por sua vez, empreendeu esforços significativos para se reconciliar com seu passado sombrio. Adotou políticas de denazificação, promoveu a educação sobre o Holocausto e estabeleceu monumentos e museus em memória das vítimas. Esse processo de enfrentamento e reflexão tem sido fundamental para garantir que as gerações futuras compreendam os perigos do extremismo e trabalhem em direção a um mundo mais justo e pacífico. A experiência do nazismo e suas consequências trágicas reforçam a importância de nunca esquecer e estar sempre vigilantes contra a intolerância e o ódio.

#Fale sobre o declínio do nazismo e a derrota da Alemanha nazista pelas forças aliadas. Destaque os Julgamentos de Nuremberg, em que líderes nazistas foram responsabilizados por seus crimes. Explique como o mundo aprendeu com os horrores do nazismo e como a Alemanha se esforçou para se reconciliar com seu passado sombrio.


Conclusão

O nazismo na Alemanha foi um dos períodos mais sombrios da história da humanidade. Ao estudar e compreender esse período, podemos aprender lições valiosas sobre os perigos do extremismo, do ódio e da intolerância. É essencial que os estudantes tenham acesso a uma visão histórica adequada sobre o nazismo, para que possam desenvolver uma consciência crítica e promover valores de respeito, diversidade e igualdade.


Confira a explicação no episódio do podcast/vídeo do AH! Agentes da História sobre O Nazismo na Alemanha.

_________________________________

Prezados professores,

Ao abordar o nazismo no contexto do ensino fundamental, é importante adaptar o conteúdo de maneira sensível e ajustada para a faixa etária dos alunos, mantendo o equilíbrio entre a transmissão dos fatos históricos e cuidado para não traumatizar ou assustar as crianças. O objetivo principal é fornecer uma compreensão básica do que aconteceu durante esse período sombrio da história, enfatizando a importância de defender a paz, a tolerância e o respeito mútuo.

Ao aprender sobre o nazismo, as crianças podem desenvolver habilidades críticas de análise, empatia e compreensão das consequências de ideologias extremistas. Dessa forma, elas estarão melhor preparadas para construir um futuro mais justo e inclusivo, onde a diversidade e o respeito às diferenças sejam valorizados.

Portanto, é crucial que o ensino fundamental aborde o nazismo na Alemanha de forma adequada, equilibrando a complexidade do assunto com a sensibilidade necessária para transmitir conhecimento histórico e incentivar valores de paz, tolerância e respeito aos direitos humanos. Somente assim estaremos confiantes para a formação de cidadãos conscientes e comprometidos com a construção de um mundo melhor.

_________________________________

Fontes:
Shirer, William L. A Ascensão e Queda do Terceiro Reich. Nova York: Simon & Schuster, 1990.
Kershaw, Ian. Hitler: Uma Biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
Rees, Laurence. O Holocausto: Uma Nova História. São Paulo: Editora Record, 2019.
Fest, Joaquim C. Hitler. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
Evans, Richard J. O Terceiro Reich no Poder. São Paulo: Planeta do Brasil, 2005.
Browning, Christopher R. Homens Comuns: Batalhão de Polícia de Reserva 101 e a Solução Final na Polônia. Nova York: Harper Perennial, 1998.
Tusa, Anne e Tusa, John. Os Julgamentos de Nuremberg. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
Weitz, Eric D. A Alemanha de Weimar: A República de Todos os Dias. São Paulo: Editora Unesp, 2019.
Mazower, Marcos. O Império de Hitler: Como os nazistas governaram a Europa. Londres: Penguin Books, 2009.
HETT, Benjamin Carter. O Nazismo: A Ascensão do Mal. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2011.

28 outubro, 2022

A ascensão do fascismo na Itália: uma lição histórica

Benito Mussolini dando um discurso em Milão em 1930.
Fonte: Bundesarchiv.

Olá, queridos leitores! Hoje vamos explorar um capítulo importante da história italiana: a ascensão do fascismo na Itália. Esse movimento político teve um impacto significativo não apenas na Itália, mas também no mundo todo. Vamos dar uma olhada mais de perto nessa história e entender como o fascismo se estabeleceu no país.

O contexto pós-Primeira Guerra Mundial

Após a Primeira Guerra Mundial, a Itália enfrentou uma série de desafios. Muitos italianos estavam descontentes com a forma como o país foi tratado após o conflito, sentindo que suas demandas não foram atendidas. Além disso, a economia italiana estava em crise, com altos índices de desemprego e inflação. Esses problemas criaram um ambiente propício para o surgimento de movimentos políticos radicais, como o fascismo.

O líder: Benito Mussolini

O principal líder do movimento fascista na Itália foi Benito Mussolini. Ele fundou o Partido Nacional Fascista em 1921 e rapidamente ganhou popularidade, prometendo restaurar a glória da Itália e combater a crise econômica. Mussolini era um orador carismático e usava técnicas de propaganda para conquistar seguidores. Com o passar do tempo, ele consolidou seu poder e se tornou o ditador da Itália.

Características do fascismo

O fascismo é um movimento político autoritário que valoriza o nacionalismo extremo, a supressão de oposição política e a exaltação do líder. Na Itália, o fascismo promovia a ideia de que o Estado estava acima dos interesses individuais, e os cidadãos deveriam se submeter ao Estado. O regime fascista também controlava a mídia e a educação para disseminar sua ideologia.

Impacto na sociedade italiana

Sob o regime fascista, a Itália passou por grandes mudanças. O Estado aumentou sua influência sobre a economia, implementando políticas de planejamento centralizado. O governo também reprimiu a oposição política, controlando a imprensa e perseguindo dissidentes. Além disso, os direitos civis foram restringidos, e a discriminação contra minorias foi incentivada.

A queda do fascismo

A Itália fascista durou até o fim da Segunda Guerra Mundial, quando Mussolini foi deposto e o regime chegou ao seu fim. O fascismo foi desacreditado pelos horrores da guerra e pelas atrocidades cometidas pelo regime. Após a guerra, a Itália passou por um processo de reconstrução e adotou uma nova constituição democrática.

Conclusão

A ascensão do fascismo na Itália é um episódio sombrio da história, mas é importante estudá-lo para entendermos como movimentos extremistas podem surgir e se fortalecer em tempos de crise. A Itália aprendeu com essa experiência dolorosa e hoje é uma democracia vibrante. É fundamental lembrar dessa história e valorizar os princípios democráticos para que tais eventos não se repitam. 

Confira a explicação no episódio do podcast/vídeo do AH! Agentes da História sobre O Fascismo na Itália


Fonte:

Paxton, RO (2004). A Anatomia do Fascismo. Alfred A. Knopf. 

De Grand, AJ (2000). Itália fascista e Alemanha nazista: o estilo de governo 'fascista'. Routledge.

Kallis, AA (2003). Ideologia fascista: território e expansionismo na Itália e na Alemanha, 1922-1945. Routledge.

Lyttelton, A. (2002). A tomada do poder: o fascismo na Itália, 1919-1929. Routledge.