16 abril, 2012

Mesopotâmia - "terra entre rios"





 A região entre os rios Tigre e Eufrates foi o berço de diversas das civilizações desenvolvidas ao longo da Antiguidade. O aparecimento de tantas culturas nessa região é usualmente explicado pela fundamental importância dada aos regimes de cheias e vazantes que fertilizavam as terras da região. Ao longo desse processo, sumérios, assírios e acádios criaram vários centros urbanos, travaram guerras e promoveram uma intensa troca de valores e costumes.

Segundo alguns estudos realizados, a ocupação dessa parcela do Oriente Médio aconteceu aproximadamente há 4000 a.C., graças ao deslocamento de pequenas populações provenientes da Ásia Central e de regiões montanhosas da Eurásia. Cerca de um milênio mais tarde, os povos semitas também habitaram essa mesma região. Já nesse período, a Mesopotâmia possuía um expressivo conjunto de cidades-Estado, como Nipur, Lagash, Uruk e Ur.

Essas primeiras cidades são parte integrante da civilização sumeriana, tida como a primeira a surgir no espaço mesopotâmico. Dotadas de ampla autonomia política e religiosa, essas cidades viveram intensas disputas militares em torno de regiões férteis da Mesopotâmia. Nesse meio tempo, os semitas foram ocupando outras áreas onde futuramente nasceriam novos centros urbanos. Entre as cidades de origem semita, damos especial destaque a Acad, principal centro da civilização acadiana.

Nesse período de disputas e ocupações podemos observar riquíssimas contribuições provenientes dos povos mesopotâmicos. Entre outros pontos, podemos destacar a criação de uma ampla rede comercial, códigos jurídicos, escolas, conhecimentos matemáticos (multiplicação e divisão), princípios médicos, a formulação da escrita cuneiforme e a construção dos templos religiosos conhecidos como zigurates. Por volta de 2350 a.C., os acadianos, liderados por Sargão, dominaram as populações sumerianas.

Escritas desenvolvidas pelas primeiras civilizações humanas.

Em 1900 a.C., a civilização amorita – povo de origem semita – criou um extenso império centralizado na cidade de Babilônia. Hamurábi (1728 – 1686 a.C.), um dos principais reis desse império, foi responsável pela unificação de toda a Mesopotâmia e autor de um código de leis escritas conhecido como Código de Hamurábi. Esse conjunto de leis contava com cerca de 280 artigos e determinava diversas punições com base em critérios de prestígio social.

Por volta de 1300 a.C. o Império Babilônico entrou em decadência em resultado da expansão territorial dos assírios. Contando com uma desenvolvida estrutura militar, esse povo ficou conhecido pela violência com que realizavam a conquista de outros povos. As principais conquistas militares do Império Assírio aconteceram nos governos de Sargão II, Senaqueribe e Assurbanipal. Com o passar do tempo, esse opulento império não resistiu às revoltas dos povos dominados por ele mesmo.

No ano de 612 a.C., os caldeus empreenderam uma vitoriosa campanha militar que deu fim à hegemonia dos assírios. A partir dessa conquista ficava registrada a formação do Segundo Império Babilônico ou Neobabilônico. O auge dessa nova hegemonia na Mesopotâmia ficou a cargo do Imperador Nabucodonosor II. Em seu governo, importantes construções, como a Torre de Babel e os Jardins Suspensos, representaram o notável progresso material dessa civilização.

Em 539 a.C., durante o processo de formação do Império Persa, os babilônios foram subordinados aos exércitos comandados pelo imperador Ciro II. Essa conquista assinalou o fim das grandes civilizações de origem mesopotâmica que marcaram a história da Antiguidade Oriental.

Ruínas da cidade de Ur
(Zigurate em destaque e outras construções)



Fonte de pesquisa: 
http://www.brasilescola.com/historiag/mesopotamia.htm
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:N-Mesopotamia_and_Syria_Portuguese.svg

05 março, 2012

Histórico da Cruz


A palavra 'Cruz' vem do latim 'Crux' e é entendida por muitos como instrumento de tortura no qual Jesus foi morto.

 É o símbolo mais comum do cristianismo, embora a cruz (com duas vigas), nunca tenha sido relatada no Novo Testamento.
  
A palavra grega traduzida é stau-rós, que no grego clássico significa apenas uma estaca reta
Foi cerca de 300 anos depois da morte de Cristo que alguns professos cristãos promoveram a ideia de que ele morreu numa cruz de duas vigas. Mas essa ideia se baseava na tradição e no uso errado da palavra grega stau·ros. É digno de nota que alguns desenhos antigos, que retratam execuções romanas, mostrem um único poste de madeira ou uma árvore.
O escritor e arqueólogo católico-romano Adolphe-Napoleon Didron disse: 

“A cruz tem sido adorada de forma similar, se não igual, à forma como se adora a Cristo; esse santo lenho é adorado quase da mesma maneira em que se adora o próprio Deus.”

Um Imperador romano preparava-se para a batalha e achou que precisava da ajuda dos deuses. Segundo tal estória, ele viu uma luz brilhante no céu, em forma duma cruz, e, junto com ela, as seguintes palavras: “Com este vencerás.” Adotando este sinal como estandarte para seu exército, passou a obter uma série de vitórias cruciais que o levaram a se tornar o único governante do Império Romano, em 324 EC. O herói desta estória famosa foi Constantino Magno. Desde aquele tempo, a Igreja Romana tornou-se a religião oficial do império e cresceu rápido em prestígio, popularidade e poder. Ao mesmo tempo, a cruz tornou-se o símbolo oficial da igreja — gradualmente veio a adornar prédios religiosos, foi erguida no alto de colinas e de montes, em cruzamentos e em praças públicas. Veio a ser pendurada nas paredes das casas e portada nos pescoços de milhões de pessoas.
Na realidade, há muitos tipos diferentes de cruzes. Observe:



É possível detectar a presença da cruz, seja de forma religiosa, mística ou esotérica, na história de povos distintos (e distantes) como os egípcios, celtas, persas, romanos, fenícios e índios americanos.

20 dezembro, 2011

Quem são os agentes da história?

Para refletir melhor podemos perguntar de outra forma, “quem faz a história acontecer?”

A resposta simples e direta é: os seres humanos, ou ainda, todos nós!

Desde que passaram a ter consciência de sua existência, os humanos procuraram formas de registrar sua passagem no tempo. Por meio de suas ações foram moldando diferentes sociedades, culturas, ideias, períodos, etc. O acúmulo e diversidade dessas ações, fatos e acontecimentos dão origem ao que conhecemos como conhecimento histórico. Este é fruto da análise dos homens, sobre os homens.





16 junho, 2011

Entenda a Segunda Guerra Mundial



Este é de fato um dos temas de maior produção textual, de filmes, pesquisas e debates nas rodas da História, e não era para menos. A Segunda Guerra Mundial foi a maior tragédia humana já vivida. Este texto é elaborado no intuito de facilitar a visão sobre uma abundância de acontecimentos antes, durante e depois da Segunda Grande Guerra.
Durante, mas principalmente no fim da Primeira Guerra Mundial, nós identificamos a ascensão de uma grande potência mundial, a Anglo-Americana. Caminhando de mãos dadas a partir daí, estão os Estados Unidos da América e a Inglaterra (não tão majestosa como em outros períodos). Com o fim da guerra, encontramos também uma Europa devastada, mas nada se compara a Alemanha, culpada, humilhada e condenada a pagar por todo o prejuízo.

Não tão contente também estava a Itália, que apesar de ter mudado de lado durante a guerra, terminou vencedora, mas sem recompensa alguma. Não podemos esquecer-nos da grande Rússia que passava por uma profunda revolução e experimentava uma nova forma de governar, os proletários e comunismo.
A França, como anfitriã da reunião dos vencedores em Versalhes, garantiu para si a região da Alsácia-Lorena.  O Tratado de Versalhes definiu também a criação de uma instituição para manter toda essa ‘harmonia’ – A Liga Das Nações (que jamais atingiria seu objetivo).
Entre as causas que provocaram a Segunda Guerra Mundial, podemos citar: a nova politica de alianças; os choques ideológicos entre fascismo, nazismo bolchevismo; o inconformismo da Alemanha diante da imposição do Tratado de Versalhes; imperialismo econômico; novo militarismo e armamentismo e a crise econômica de 1929.

A guerra teve início com a invasão da Polônia pelos Alemães em 1 de Setembro de 1939, que provocou a entrada da França e da Inglaterra no conflito.  Os alemães invadiram a Holanda e a Bélgica e atingiram o norte da França, onde obrigaram as tropas inglesas a bater em retirada, em Dunquerque. Os franceses esperavam o ataque alemão na ‘linha Maginot’, que foi contornada pelos inimigos. O general francês Charles De Gaulle, organizou a resistência e Londres.  Em Vichy, o marechal Pétain ficou a frente de um governo considerado ‘colaboracionista’ dos alemães. Dominada a França, Hitler desfechou o ataque aéreo à Inglaterra.

A resistência inglesa, sob a liderança de Winston Churchill concentrava seu programa na ‘vitória a todo custo’. Londres foi bombardeada. A Inglaterra resistiu e a a R.A.F (Real Força Aérea) teve destacado papel nos contra ataques.
Em junho de 1941, a Alemanha nazista invade a URSS. O avanço das tropas alemãs em território russo só é interrompido em 1943, na Batalha de Stalingrado, quando uma contra-ofensiva muda o curso da II Guerra Mundial. Em 1945, a URSS emerge como a segunda maior potência do mundo, submetendo a seu controle todo o Leste Europeu. A economia, no entanto, está arruinada.
Apesar de ter tido 20 milhões de soviéticos mortos, a vitoriosa Rússia emergiu do conflito como segunda potência mundial. Colocou sob seu domínio, a ferro e fogo, os países do Leste Europeu.

Os EUA não queriam entrar diretamente na guerra e adotaram uma política de isolamento e neutralidade, desde o fim da Primeira Guerra Mundial. O presidente Roosevelt solicitou do Congresso a aprovação da ‘lei de empréstimos e arrendamento’ que autorizava a concessão de ajuda material aos aliados contra os nazistas, quando as vitórias dos alemães constituíssem uma ameaça.  No entanto, em 7 de dezembro de 1941, de surpresa, os japoneses, interessados no domínio asiático, atacaram a esquadra americana ancorada em Pearl Harbor, na Ilha do Havaí. Teve início a ‘Guerra do Pacífico’. Em agosto de 1945, os EUA lançaram bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki. No dia 15 de agosto, o Japão rendeu-se incondicionalmente.

Resumidamente podemos dizer que ocorrerá entre 1939 e 1945 o enfrentamento dos Aliados contra o Eixo.
 Os Aliados foram formados pela  União Soviética, os Estados Unidos e o Império Britânico que eram as principais forças. Também somavam forças a China, a Polônia e a França antes da sua queda e após a Operação Tocha, e o Brasil, que foi o único país latino-americano a enviar tropas para os campos de batalha europeus.
As Potências do Eixo eram formadas pela Alemanha, a Itália e o Japão, seus membros se referiam a ele como "Eixo Roma-Berlim-Tóquio". Além destas três nações principais, faziam parte outras menores.

A guerra terminará após o desembarque dos Aliados no Norte da África, na Itália e na Normandia, somado a derrota dos alemães na Rússia e a rendição da Itália. A Alemanha capitulou. O armistício foi firmado no dia 7 de maio de 1945.
A Segunda Guerra Mundial teve inúmeras consequências, no entanto destaca-se o seguinte: divisão do mundo em dois blocos (socialista e democrático); divisão da Alemanha; decadência dos regimes totalitários; emancipação das colônias africanas; grande número de mortos por meio de execuções, assassinatos, fome, doenças (mais de 50 milhões diretamente); uso de armas nucleares, crise econômica, desemprego, agitação social em todo o mundo.

Veja também:








PROFESSOR RAFAEL VICENTE

08 abril, 2011

A História da Escrita

Registro de oficina realizada durante aulas presenciais.

Nesse primeiro trimestre de 2011 resolvi levar o 6 ano C da EM Luiz Gomes em uma viagem na história através da escrita. A intenção é que aprendam experimentando as primeiras formas de expressões não orais da humanidade. Os primeiros temas - pinturas rupestres e a escrita cuneiforme. Até o momento tem dado certo, os trabalhos tem prendido a atenção dos educandos, professores e todo o grupo escolar. Veja algumas fotos:

Pintura Rupestre é um tipo de arte feita pelos homens pré-históricos nas paredes das cavernas. Como os homens desta época não tinham um sistema de escrita desenvolvido, utilizam os desenhos como uma forma de comunicação.

Retratavam nestas pinturas cenas do cotidiano como, por exemplo, a caça, animais, descobertas, plantas, rituais etc. As paredes das cavernas serviam também como uma espécie de agenda, onde eram desenhadas algumas ideias ou mensagens.

Os homens pré-históricos faziam estes desenhos utilizando elementos da natureza: extrato retirado de plantas, árvores e frutos, sangue de animais, carvão, rochas etc.



A escrita cuneiforme  foi criada pelos sumérios, e sua definição pode ser dada como uma escrita que é produzida com o auxilio de objetos em formato de cunha.


A escrita cuneiforme é uma das mais antigas do mundo, apareceu mais ou menos na mesma época dos hieróglifos, foi criada por volta de 3.500 a.C. No começo a escrita era meio enigmática, mas com o passar do tempo foram se tornando mais simples. 

Os sumérios  utilizavam a argila para escrever, e quando queria que seus registros fossem permanentes, as tabuletas cuneiformes eram colocadas em um forno, ou poderiam ser reaproveitadas quando seus registros não fossem tão importantes que precisariam ser lembrados sempre.


A escrita cuneiforme foi uma forma de se expressar muito difícil de ser decifrada, pois possuía mais de 2000 sinais e seu uso era de uma dificuldade enorme. O seu principal uso foi na contabilidade e na administração, pois facilitavam no registro de bens, marcas de propriedade, cálculos e transações comerciais.

29 julho, 2010

Entenda a Primeira Guerra Mundial

Alianças estabelecidas na Primeira Guerra Mundial.
Crédito/autor: Heitor Silva dos Santos. @hsd_morning

O séc. XIX foi marcado pela busca de novos territórios e mercados por parte das principais nações europeias. Destaque vai para Alemanha, Grã-Bretanha e França. Durante o séc. XX estas rivalidades se intensificaram, fazendo com que quase todos os países do mundo se envolvessem nestas disputas. Surge a partir daí, a “Grande Guerra”, ou, “Primeira Guerra Mundial”- 1914-1918.

O séc. XIX foi bastante significativo para a Alemanha (nascida em 1871). Após a unificação, liderada pelo primeiro ministro da Prússia, Otto Von Bismarck, a Alemanha se tornou uma das principais potencias industriais do planeta. Isto só foi possível após a conquista da região “Alsácia-Lorena”, que pertencia à França, rica em minério de carvão. No séc. XIX, a Alemanha passou a disputar regiões no continente Africano e Asiático.


Quem não gostou nada de observar esta ascensão, foi a Grã-Bretanha, líder do comércio marítimo e inimiga mortal da agora “nação alemã”. Em uma de suas publicações, um jornal inglês desse período deixa clara tal aversão, “a Alemanha deve ser destruída”. 
Obviamente a França não deixaria barato a derrota na guerra Franco-Prussiana (1870-1871), quando perdeu sua tão preciosa Alsácia-Lorena. A inimizade entre esses países vizinhos já era antiga.
Ao mesmo tempo, havia a Rússia com projetos expansionistas. Chegamos, portanto, a região dos Balcãs, território habitado por povos eslavos (grupo lingüístico). Envolvem-se sérvios, poloneses, tchecos, eslovacos, búlgaros, servo-croatas, ucranianos e os próprios russos. Os povos eslavos estavam sob o poder do Império Austro-Húngaro e o Império Turco. A Rússia tomava para si o direito de defender a todos estes. 
Japão e Estados unidos também estavam com pretensões expansionistas, ou seja, o jogo de guerra estava pronto, alguém precisaria dar o “start”.
Após o período conhecido como “paz armada” (1871-1914) e a formação de Alianças (Tríplice Aliança: Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro / Tríplice Entente: Inglaterra, França e Rússia.), o assassinato do herdeiro austro-húngaro, Francisco Ferdinando e sua esposa em visita diplomática a Sarajevo, na Bósnia, serviu como marco inicial do conflito (26/06/1914). O autor dos disparos foi Gavrilo Princip um estudante sérvio da Bósnia e autodeclarado nacionalista iugoslavo ligado a organização conhecida como “Mão Negra”.


Depois de um mês a Áustria-Hungria declara guerra a Sérvia, acusando-a de favorecer o atentado. A reação em cadeia foi imediata, em uma semana, os blocos rivais estavam em guerra.
Durante agosto a novembro de 1914, os alemães marcharam em duas frentes de batalha, ocidental (contra franceses, ingleses e belgas) e oriental (contra os russos). Esta foi a primeira fase da guerra – chamada “guerra de movimento”. Sem vitórias decisivas para ambos os lados na frente ocidental, o conflito estagna, dando inicio a segunda fase da guerra - “a guerra de trincheiras”, cujo objetivo era o de firmar posições.
Do lado oriental as coisas foram bem para os alemães, que venceram inúmeras batalhas contra o despreparado exército russo. No entanto perderam inúmeras colônias na Ásia para os japoneses.
Na primeira guerra mundial nós tivemos a estreia das novas armas – metralhadoras, gases venenosos, tanques, submarinos, aviões, e lança-chamas. O combate corpo a corpo já não era mais tão necessário. Adeus definitivo a “Belle Époque” (período caracterizado pelo otimismo e certeza da estabilidade e paz duradoura através da total capacidade humana e inventar e criar novos produtos).


Em 1915, a Itália deixa a Tríplice Aliança e passa para o lado da Entente. Em 1917, a Alemanha adota a guerra submarina afundando qualquer navio encontrado em águas inimigas. Destaque vai para o navio norte-americano Lusitânia e o navio brasileiro Paraná, afundados pela Alemanha. Neste mesmo ano, estes dois e também outros países americanos entram na guerra ao lado da Entente. 
No fim de 1917, a Rússia assina, esgotada, um tratado de paz com a Alemanha. A partir daí a Alemanha volta toda sua força para frente ocidental, dando inicio a terceira fase da guerra - “uma nova guerra de movimento(1918)”.
No entanto, ao entrar na guerra, os Estados Unidos propiciaram a Entente e seus aliados, vantagens decisivas com seu apoio financeiro e material.
O ano de 1918 não foi favorável aos alemães. Tiveram pesadas derrotas e o surgimento de uma revolta interna. Exausta, a Alemanha é proclamada república após a renúncia de seu imperador e assina a declaração de cessar fogo. Fim de jogo, a Alemanha sai derrotada. 
Obrigados a assinar o Tratado de Versalhes (que impunham uma série de restrições incluindo a devolução da Alsácia-Lorena a França) os alemães atolaram-se cada vez mais em sua grave crise social, econômica e política. Isso alimentará grande ódio e repulsa as nações vencedoras, o que nos levará inevitavelmente a uma segunda guerra mundial. 
O saldo trágico da Primeira Guerra Mundial foi de cerca de 9 milhões de mortos e 20 milhões de mutilados. 


O mundo não era mais o mesmo, o mapa europeu é alterado e surgem novas potências, sendo os Estados Unidos a maior delas. Novas armas, novas doenças, novos preconceitos, imperfeições aprimoradas. Para lidar com tudo isso, em 1919 é formada a Liga das Nações.

Rafael Vicente
Prof. de História